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O Evangelho da culpa?

Nos últimos dias temos visto a pregação do evangelho ser acentuada em várias frentes e vieses teológicos e uma delas é o peso da culpa por não ser ou não se tornar um crente melhor do que Jesus ou maior do que o Espírito Santo, o que pode vir a representar elevada confusão no entendimento daquela pessoa que nunca compreendeu o evangelho de forma pura, simples e honesta.


O nosso objetivo primário é sempre trazer profunda clareza ao leitor quanto aos princípios do evangelho e, isso de forma suscinta, objetiva e absolutamente acessível.


O evangelho é uma Profecia Bíblica de elevado grau de importância para a igreja, inclua-se aí os judeus eleitos e todos os demais eleitos desde a fundação do mundo e para as raças, tribos, povos e nações, ainda que rebeldes. Antes de conhecermos esse mistério profético, éramos culpados da hostilidade humana perante o seu Criador (Rm 2: 1-29), mas depois que conhecemos o evangelho anunciado previamente pelos profetas, retificado por João Batista, selado por Jesus e disseminado e ratificado por seus apóstolos, a culpa não tem mais domínio sobre nós.


"Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça." (Rm. 6:14).

As Profecias falavam sobre o alívio da culpa e do sofrimento pelo peso de nossas transgressões e também por nossas enfermidades. Veja bem, uma destas profecias bíblicas, através do profeta Isaías, falava sobre um alívio e não sobre uma dor, o que é antagônico aquilo que muitas pregações românticas, controversas e completamente fora das profecias e do evangelho entregam nesses últimos dias em púlpitos ávidos por rivalidades teológicas ou em canais de redes sociais carentes de likes e compartilhamentos, sucesso e dinheiro. São espíritos que devem ser provados para ver se procedem de Deus.


Mas, o comprometido profeta Isaías anunciava que o povo de Deus seria livre da culpa, da dor e do sofrimento, através do ato sacrificial e único do Cordeiro Pascal. Nisso encerra-se o argumento do inimigo. O Cordeiro na Cruz, rasgou a cédula da dívida contra você para sempre! Essa é a essência do poderoso efeito do evangelho sobre a igreja!


O medo do evangelho


Em contrapartida, o que tenho ouvido das pessoas que chegam a mim para aconselhamento pastoral, geralmente têm a mesma queixa: "fui da minha casa para a igreja cheio de força, alegria, fé, esperança, perseverança e confiança em Jesus, mas fui desanimando no início da pregação para frente, passei a me sentir sem Cristo, sem perdão, sem alívio, cheio de dores, culpa, opressão e mais sofrimento e peso sobre a minha cabeça do que antes do culto. Voltei da igreja fraco(a), triste, incrédulo(a), desesperançoso(a) e sem confiança no evangelho. Me sinto arrasado(a) por dentro e por fora e o pior é que sinto medo do evangelho e não sei mais o que fazer para ter paz novamente em meu coração".


Uau! Parecem relatos do povo de Deus no tempo da Lei, apenas culpa e medo. Era necessário pagar pela culpa periodicamente, através de sacrifícios de animais como cordeiro e aves. Ali, não havia evangelho ainda e o preço da culpa era pesado. O sacerdote corria o risco de morte ao entrar no Santo dos Santos para expiar pecados.


Na minha mente e no meu espírito, ao ver a dor dessas pessoas, vilipendiadas por uma palavra sem inspiração divina, mas simplesmente humana e desprovida de fundamentos bíblicos, passo a me perguntar para mim mesmo, e me vejo a responder no meu interior: "que evangelho é esse, o evangelho da culpa religiosa?"

Isso não é o verdadeiro evangelho, nunca foi! Não há como encontrar respaldo em nenhuma parte das Escrituras, nem nas Profecias, nem no Evangelho.


Na história bíblica, vimos que alguns morreram simplesmente por haver tocado na Arca da Aliança. Você tem medo de morrer ao tocar no púlpito ou subir no palco, chamado religiosamente de altar? Pois é, não estamos mais no tempo da lei. O altar e o púlpito hoje somos nós, o resto é pura fantasia do imaginário religioso ou mero engano da tradição ao interpretar a graça de Cristo e o poder de Deus na transição da velha lei para o evangelho.


O Evangelho sem culpa, a profecia


Vamos ver o que foi profetizado por Isaias:


"Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.

5 Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.

6 Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.

Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.

8 Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; pela transgressão do meu povo ele foi atingido.

9 E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca.

10 Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do Senhor prosperará na sua mão.

11 Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniqüidades deles levará sobre si.

12 Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores.


Quando voltamos apenas uma página do que revelou este profeta, ou seja, no capítulo anterior, 52, em seu verso 3, iremos compreender que nós o povo de Deus, Israel, e agora como ramos que somos desta raiz judia, os gentios e membros de uma mesma Oliveira, fomos comprados pelo Messias, uma vez que não havia como pagar a dívida de nossas culpas:


"Porque assim diz o Senhor: Por nada fostes vendidos; também sem dinheiro sereis resgatados". (Is. 52: 3).

Pois bem, o Senhor disse isso, ponto. Nós fomos comprados pelo sangue do Cordeiro das mãos de nosso inimigo. Entre o que disse um certo pregador e o que o Senhor disse através da boca de seus profetas, fique com a Palavra do Senhor fundamentada nas Profecias. Medite dia e noite na Palavra do Senhor para que você tenha segurança e paz e não venha a sofrer com palavras religiosas que não vem de Deus.


De escravos a herdeiros eternos. Fomos comprados por Cristo


Por mais que você acredite numa bela pregação de uma bela igreja ou sinagoga, e por mais que você se esforce para entregar o melhor dízimo e oferta ou oração e canção ou jejum ou mesmo qualquer sacrifício ou holocaustos nos cultos de domingos na igreja ou em qualquer outro dia, lugar ou modo de manifestar o seu culto, estas coisas e outras jamais conseguirão pagar o preço de sua antiga culpa porque ela já não mais existe, embora você seja levado a acreditar no "evangelho da culpa".


As profecias e o evangelho dizem que Jesus pagou todas as dívidas que nos era impossível pagar nos cultos ou nas obras de nossas mãos.

Os seres humanos sofrem com a culpa, ressalvados os lunáticos e mentes enfermas semelhantes, por causa do peso dela em nossas consciências. A culpa é o sofrimento tênue ou severo por descumprimento de algo anteriormente convencionado em leis coletivas espeficadas na forma escrita, verbal ou apenas conscientemente moral e pessoal como no caso dos gentios que não conheciam as regras da lei mosaica (ler Romanos 10).


Em resumo, a culpa é o sofrimento mental por violação de algo previsto, seja por ignorância, negligência, transgressão, rebeldia, imprudência ou incompetência. Neste último caso, a "incompetência" serve para reparar o antigo modelo de vida no Antiga Aliança, ou seja, não há como repararmos a nossa culpa para sempre a não ser por meio do evangelho. Não é possível pagar a dívida de nossas dores, sofrimentos, enfermidades e transgressões a não ser unicamente através de Cristo. Ele é o fim da lei,


Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê. (Rm 10:4).


Provem os espíritos


A primeira Carta de João é confortadora. Ela nos ensina a parar o medo do evangelho que ultimamente são entregues em púlpitos sem perícias nas escrituras divinas. Vejam o que disse João 1:


"Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.

2 Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus;

3 E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já agora está no mundo.

4 Filhinhos, sois de Deus, e já os tendes vencido; porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo.

5 Do mundo são, por isso falam do mundo, e o mundo os ouve.

6 Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus ouve-nos; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do erro."


O amor vence o medo


Não ande mais pela dúvida, o medo de ser culpado por ter nascido ou se tornado um cristão. Leia e confira e prove as pregações que saem de alguns púlpitos e vejam se procedem do Deus de João, o Deus do verdadeiro amor.


7 Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.

8 Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.

9 Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos.



Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus está nele, e ele em Deus. E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele. (I João 4: 15-16)

17 Nisto é perfeito o amor para conosco, para que no dia do juízo tenhamos confiança; porque, qual ele é, somos nós também neste mundo.

18 No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor.

19 Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro.



Conclusão


E aí, após conferir as Escrituras, como se sente agora? Cessou a dúvida? Espero em nome de Jesus que você, leitor que chegou até aqui, creia mais no evangelho para ter fé e saúde, e não deixe de conferir as Escrituras e de pesar os espíritos para ver se procedem de Deus, antes que você seja contaminado por uma lavagem cerebral religiosa sem fundamento ou sem argumento bíblicos que o leve ao engano novamente.


Então, para concluir, creia no evangelho que foi profetizado, o qual cumpriu-se em Jesus e de agora em diante viva em paz! Seja livre de verdade através do ato de Cristo, pois as suas ações por mais políticas, santas ou religiosas possíveis não aliviarão, nem resolverão a culpa de ninguém, somente o evangelho tem esse poder! Nas Profecias não existe o Evangelho da Culpa! O que existe lá é O Evangelho da Paz e uma paz eterna que já começou quando você nasceu de novo!


Levante-se e viva! O melhor de Deus não está por vir. Ele já veio para te salvar e te dar paz infinita e que excede a qualquer inteligência humana.


Portanto, creia no evangelho e viva por um ideal eterno. É isso aí! Respire e fé na estrada! Estou muito orgulhoso de você!


Até a próxima!

A Escola do Reino


 
 
 

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